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A vida secreta dos bebês: saiba por que essa série é imperdível

Como é ser um bebê de acordo com a perspectiva dele? O que se passa na cabeça do seu filho e como é possível que um ser humano tão pequenino possa ser tão inteligente? Todas essas perguntas são respondidas pelo documentário desenvolvido pela BBC, “A vida secreta dos bebês”. A série é imperdível para mamães e futuras mamães que querem entender um pouco mais sobre o desenvolvimento do seu pequeno.

O documentário mostra que os dois primeiros anos de vida da criança são os mais críticos, em que os pequenos crescem mais, aprendem mais, se movimentam mais e até brigam mais que em qualquer outro período da vida. Além disso, os bebês também possuem uma força incrível e são geneticamente programados para enfrentar situações adversas que causariam sequelas em qualquer adulto. Todas essas descobertas só foram possíveis porque cientistas têm se dedicado diariamente a estudar crianças em seus primeiros anos de vida, com o intuito de descobrir muitas questões que permeiam os pequenos e são um mistério para a maioria dos adultos.

Confira algumas descobertas realizadas recentemente sobre os bebês que foram apresentadas no documentário “A vida secreta dos bebês” e que vão deixar muitos papais e mamães ainda mais apaixonados e curiosos por seus pequenos:

Cada choro do bebê é uma necessidade 

A tonalidade do choro dos bebês pode ser mais inteligente do que imaginamos. Isso porque, no início da vida o choro é uma das poucas formas que um bebê possui para se comunicar de maneira efetiva. Para os especialistas, cada choro apresenta uma necessidade e o ponto mais importante para identificá-la é perceber como ele começa: um bebê cansado, por exemplo, irá começar a chorar como o som de um bocejo, mas com a boca bem aberta. Já o choro da fome representa um som parecido com um “né”, pois a língua do bebê passa pelo céu da boca, ficando dobradinha, como se ele fosse mamar.

É possível mamar e respirar ao mesmo tempo ,

Os bebês possuem uma habilidade impressionante que os adultos não apresentam: conseguem mamar e respirar ao mesmo tempo. Isso acontece pois eles nascem com o aparelho vocal maior que a garganta, o que deixa a traqueia mais acima do que a de um adulto e a aproxima da cavidade nasal. Incrível, né?

Instintos apurados 

Engana-se quem pensa que os recém-nascidos são frágeis e delicados. Na verdade, eles possuem instintos apurados que provam o contrário. Ao nascer, seu instinto natural faz com que o bebê procure imediatamente o rosto humano, principalmente o da mãe. Quando encontra, o pequeno já é capaz de imitar os gestos que vê, como o ato de mostrar a língua, por exemplo. O instinto mais forte é o de encontrar comida. Basta um toque de leve em sua bochecha para que o pequeno procure imediatamente o leite com a boquinha.

Bebês nascem com um buraco no coração

A maioria das pessoas sabem que um bebê tem todas as suas necessidades supridas dentro do útero da mamãe, mas o que acontece quando ele nasce? O primeiro sopro de ar que ele recebe do lado de fora do útero faz com que o fluxo de sangue mude da placenta para os pulmões, fechando um buraco em seu pequenino coração. Para nós adultos, esse tipo de procedimento só seria possível por meio de uma cirurgia delicada, mas, para os recém-nascidos, é uma espécie de milagre desconhecido que garante sua sobrevivência nos primeiros minutos de vida.

Pequeninos, mas nadadores

A anatomia do sistema respiratório dos pequenos, que faz com que eles tenham a capacidade de mamar e respirar ao mesmo tempo, também garante que eles se sintam em casa debaixo d’água. O reflexo faz com que os bebês parem de respirar quando estão submersos e o aparelho vocal permite que eles abram a boca sem ingerir água. E, mesmo antes de aprenderem a engatinhar ou a andar, seus braços e pernas já estão preparados para impulsioná-los dentro d’água. Cientistas acreditam que essa capacidade em se adaptar facilmente debaixo d’água é adquirida quando o bebê ainda está no útero, mas também pode estar relacionada ao passado evolutivo do ser humano.

Fofura garante proteção

De acordo com cientistas, a fofura e beleza dos pequenos são uma das principais características para manter sua proteção. Isso porque, ao vermos um bebê, seus olhinhos, sua boquinha e suas dobrinhas, uma parte do nosso cérebro se ilumina e nosso coração enche se amor, o que desperta em nós a vontade de cuidar e proteger independente de quaisquer circunstâncias.

Como os bebês veem o mundo?

O cérebro dos recém-nascido não é capaz de juntar a visão dos dois olhos e fazer com que eles enxerguem o mundo como uma única imagem, e é por isso que muitos cientistas acreditam que os pequenos têm visão dupla, e até que os músculos dos olhos se fortaleçam, a maioria deles vê o mundo de uma maneira turva com um ponto focal a uma distância de 20 cm de seu rosto. Durante a amamentação e não por acaso, os olhos da mamãe ficam a uma distância de exatos 20 cm. Não é à toa que a maioria dos bebês gosta de brinquedos com cores fortes e vibrantes, pois os olhos reagem a contrastes e têm uma percepção fraca das cores, permitindo reconhecer apenas cores primárias. Apreciar o extenso espectro de cores existentes é só para adultos.

Para papais e mamães que querem conhecer essas e muitas outras descobertas sobre os pequenos, não deixe de assistir ao documentário “A vida secreta dos bebês”, atualmente disponível no Netflix. Você vai ficar ainda mais surpreso com as crianças!