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Acabou a licença-maternidade? 5 dicas para ajudar nesse momento

mãe e bebê

O término da licença-maternidade muitas vezes é um momento difícil de transição para as mamães e seus pequenos que têm apenas entre quatro e seis meses, e que, agora não poderão mais passar o dia todo juntos. No entanto, com algumas medidas práticas e emocionais, a mamãe pode ficar com o coração tranquilo na hora de voltar ao trabalho!

Uma das principais preocupações da mulher é saber com que deixará seu filho, o que também pode incluir insegurança e culpa por ter que deixar o bebê aos cuidados de alguém, muitas vezes, um desconhecido, como uma babá ou cuidadoras na creche. É completamente normal ter estes sentimentos, mas eles não podem impedir a mamãe de continuar a trabalhar com aquilo que sente prazer.

É importante que a mulher esteja decidida em relação a pessoa que ficará com o pequeno para que o período não seja tão doloroso assim. A ordem do momento é planejamento e organização! Por isto, o quanto antes você começar a busca por informações, melhor, já que a tranquilidade em relação ao afastamento durante a jornada de trabalho é maior quando a mãe encontra alguém de confiança para cuidar do pequeno.

Em relação à reação do seu filho, não se preocupe. As crianças se adaptam logo à rotina, principalmente se estão em um ambiente seguro e em que existe respeito e amor, bem como crescem seguras de que a mãe irá retornar no fim do dia.

Apesar de ser uma fase difícil, é possível superá-la. Confira 5 dicas para te ajudar a passar pelo fim da licença-maternidade:

Organize-se com antecedência

O plano de deixar o pequeno com outra pessoa pode ser colocado em ação, gradualmente, um mês antes da volta ao trabalho, fim da licença-maternidade. Lembre-se de que cada escolha pede um tipo de adaptação.

Caso a decisão seja a de deixar o bebê em um berçário, prefira locais recomendados por amigas ou familiares, visite-os antes de matricular a criança e, preferencialmente, conheça os funcionários e professores que ficarão com ela. A principal vantagem ao escolher o berçário é a de que o pequeno ficará cercado de profissionais especializados, no entanto, são maiores as chances de ele ficar doente, devido ao contato com outras crianças.

Se a opção for pela babá, é importante contratá-la com um mês de antecedência para que ela se acostume com a rotina da casa e do pequeno. Mas, lembre-se: a funcionária não substituirá ninguém, e sim irá ajudar. Certifique-se de que a pessoa se sinta feliz trabalhando em sua casa e proporcione os meios para isso (deixe dinheiro para o táxi em caso de emergência, mantenha os suprimentos do bebê abastecidos e trate a profissional de forma respeitosa).

Para os especialistas, a vovó deve ser a última das alternativas. Isto porque, atualmente, a muitas avós não possuem mais o tempo e nem o pique de corresponder a demanda de cuidar de um bebê. No entanto, se esta for considerada a melhor solução para a família, comece com a adaptação pelo menos uma semana antes de voltar ao trabalho. No primeiro dia, deixe o pequeno com a avó apenas por uma hora e, gradativamente, aumente o período até chegar ao tempo real. Além disso, para evitar conflitos, entre em um acordo com a avó para que ela siga as regras impostas por você no cuidado ao pequeno.

Um passo de cada vez

Ao chegar ao trabalho, você perceberá que está por fora de alguns temas importantes já que passou um período fora da empresa. Não se sinta frustrada e procure se inteirar aos poucos. Se a iniciativa não partir de seu superior, marque uma reunião com ele e peça para que ele lhe explique sobre os últimos acontecimentos, e fique atenta para não ser passada para trás de propósito. Além disso, almoce com os colegas para se integrar novamente à equipe e ter um tempo de descontração.

Quando sentir-se sobrecarregada, peça ajuda

Muitas mamães acreditam, mesmo que inconscientemente, que a criança é responsabilidade só dela. No entanto, é importante que o seu companheiro seja igualmente responsável pelo filho, atendendo às necessidades do pequeno sem que você precise insistir. Conte também com a participação da família para ajudar. Todos podem contribuir na formação do seu filho e você não fica exausta, o que pode prejudicar o relacionamento com o bebê. Além disso, tenha sempre em mãos uma lista com telefones úteis para agilizar as necessidades da família.

Amamentação

O vínculo criado entre mãe e filho durante a amamentação é extremamente importante e deve ser mantido, principalmente se sua licença-maternidade é somente de quatro meses. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês.

Caso o local em que você trabalhe possua um espaço para amamentação, você pode usar dois intervalos de 30 minutos diários garantidos por lei para retirar o leite ou amamentar o bebê, caso ele esteja por perto. O leite retirado no trabalho deve ser armazenado na geladeira, em recipiente previamente esterilizado. Use uma bolsa térmica para o transporte, e, assim que chegar em casa, transfira o recipiente para a geladeira ou freezer. É importante etiquetar os frascos com a data do dia da retirada, pois eles podem ficar no freezer por 15 dias, no máximo, e permanecer apenas 24 horas na geladeira. Caso não seja viável retirar o leite no ambiente de trabalho, ofereça o peito antes de sair de casa e à noite, antes de o pequeno dormir.

Pratique exercícios físicos

A prática de exercícios físicos, além de promover ótimos benefícios a saúde, proporciona disposição para que a mamãe lide com a correria do dia a dia, agora com a jornada de trabalho aliada às tarefas de casa e às necessidades do filho. Caso o tempo seja curto, faça pelo menos uma caminhada pela manhã com o pequeno no carrinho de bebê e comece o dia cheia de energia.