Com quantos meses o bebê começa a engatinhar?

Os primeiros passinhos do bebê é um momento inesquecível na vida das famílias, mas antes dessa emoção acontecer, o pequeno precisa começar a engatinhar. Embora essa curta fase não seja muito comemorada, ela merece atenção especial e deve ser valorizada pelas mamães.

Engatinhar é um marco muito importante no desenvolvimento dos pequenos, pois é a primeira oportunidade de locomoção por conta própria e uma preparação para as primeiras caminhadas. O ato exige que o bebê aprenda a se equilibrar em quatro apoios, balançar para frente e para trás, avançar e dar ré e ainda fortalece os músculos.

Entre 80 e 85% dos bebês engatinham por volta dos 6 e dos 10 meses de vida. Se o seu filho não engatinha, não é preciso se preocupar: ele provavelmente realiza alguns movimentos como se arrastar, “andar” sentado e rolar. Muitas crianças pulam essa fase a ficam em pé apoiadas em algum lugar pouco tempo depois de sentar. Nada disso compromete o desenvolvimento do seu bebê.

Entendendo a evolução do pequeno

A criança aprende a engatinhar após ficar sentada sozinha sem apoio. Desse jeito, o pequeno é capaz de sustentar a própria cabeça e seus músculos das costas, dos braços e das pernas.

A evolução natural dessa postura é passar para a posição de quatro e vice-versa. Logo, o pequeno percebe que pode se balançar assim e que, se mexer o joelho, vai conseguir impulso para sair do lugar e finalmente engatinhar.

Os primeiros movimentos podem ser um pouco desorganizados. O pequeno pode avançar ao mesmo tempo com o braço direito e a perna esquerda em vez de usar dois membros do mesmo lado. Isso não fará ele sair do lugar, mais vai incentivá-lo a descobrir os movimentos corretos para se aperfeiçoar no engatinhar, o que acontece por volta do primeiro ano.

Depois de um período engatinhando, o bebê passa a se apoiar nas paredes, móveis e nas mãos dos papais para finalmente dar os primeiros passos. Entretanto, até que eles possam andar, ainda vai demorar alguns meses, e você terá que lidar com as expectativas e deixar a câmera sempre a postos para registrar esse momento.

Tudo bem não engatinhar, mas se a criança completar um ano e meio e ainda não conseguir andar, sequer tiver dado os primeiros passos ou tiver dificuldade para se manter em pé, é recomendado expor a situação ao pediatra. Entretanto, os bebês prematuros podem levar um pouco mais de tempo para atingir esse marco do desenvolvimento, portanto, acompanhe de perto a evolução deles e tenha paciência.

Incentive!

Assim como a fala, dá para incentivar os primeiros movimentos de quatro do seu bebê. Aprenda a fazer isso com o seu filho e esteja sempre por perto para minimizar o risco de acidentes:

- Assim que o bebê for capaz de se sustentar sentado, deixe-o à vontade para explorar os movimentos em um local seguro. Pode ser sobre o tapete do quarto, sobre pedaços de EVA, sobre a grama do parque (desde que não haja formigas ou fezes de animais) e até mesmo na banheira durante o banho.

- Coloque o pequeno no chão ou na cama deitado de barriga para baixo em vez de colocá-lo na cadeira de descanso ou no carrinho. Assim, ele poderá se acostumar com o contato do solo e desenvolver força nos ombros, braços, costas e tronco para se levantar e ficar de quatro.

- Coloque objetos interessantes a uma curta distância do pequeno enquanto ele estiver sentado ou deitado para que o pequeno tente alcançá-los. Brinquedos infantis e espelho são boas opções para atrair a atenção do bebê.

- Engatinhe junto com o seu filho. Pode parecer boba, mas essa atitude faz com que ele tenha uma referência para adquirir os movimentos que ainda não domina, facilitando seu aprendizado. Além disso, uma espécie de pega-pega será uma brincadeira divertida para o pequeno.

- Deixe o seu filho descalço sempre que as condições de temperatura e do solo permitirem. Nos dias mais frios, aposte nas meias. O ideal é que o bebê pratique os movimentos com os pés no chão para acelerar a caminhada.

- Dispense o andador. Muitas mamães adquirem o item assim que o bebê começa a engatinhar para adiantar o processo, mas, atualmente, os andadores são encarados como vilões de acidentes infantis.