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Problemas estéticos da gravidez


O surgimento dos cloasmas gravídicos, nome das manchas em grávidas e que não fazem mal ao feto, é atribuído ao aumento do nível de hormônio, processo normal na gravidez e à predisposição genética. E como combatê-los? Os tratamentos são à base de ácidos retinoicos, ácidos glicólicos, picnogenol, entre outros, e indicados somente após o término ou a diminuição substancial da amamentação, pois não há estudos conclusivos provando que esses tratamentos não prejudicam o feto.

Na amamentação, os agentes químicos vão para o leite materno e, por conseguinte, para o bebê. A fim de amenizar a situação, a mulher deve ingerir alimentos com antioxidantes, como cenoura, tomate e laranja, por exemplo, e usar protetor solar, pois o sol potencializa o aparecimento das manchas. A dermatologista Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo - diz que "por tratar-se de predisposição genética, mesmo ingerindo alimentos oxidantes e protegidas com protetor solar, a mulher pode ter as manchas. A exposição ao sol pode aumentar o problema, porque o sol induz à formação da melanina".

Como surgem num período de mudanças no organismo, em muitos casos as manchas somem ao término da gravidez. Caso isso não aconteça, a mulher deve procurar o dermatologista para receber a tratamento conforme o caso - as manchas podem ser superficiais ou profundas. Há ainda uma outra situação: as manchas são tratadas, desaparecem e voltam posteriormente, sem a mulher estar novamente grávida. "Esta condição é atribuída à predisposição genética. A mulher deve ter em mente que, se não cuidar, a gravidade do problema será maior", diz a dermatologista.

Fatos e Boatos sobre estética na gravidez

A possibilidade das manchas serem oriundas de problemas no fígado é crendice popular. Pessoa de pele mais clara não tem maior predisposição a essas manchas. Estatísticas mostram o contrário, são as morenas que mais apresentam o problema, provavelmente por alguma questão genética, cujas razões ainda não foram descobertas. As manchas já existentes realmente aumentam durante a gravidez. Grávidas de meninas não têm mais chances de apresentar o problema.

O risco de câncer de pele aumenta na gravidez?
Sobre esta questão mais delicada, a doutora Denise Steiner diz: "recentemente, os pesquisadores concluíram que, por estar num período de menos resistência, a mulher pode desencadear o melanoma, tipo grave de câncer de pele, oriundo das pintas pretas. O acompanhamento médico na gestação permite a descoberta precoce deste e de outros problemas".

Estrias

As estrias resultam da ruptura das fibras de colágeno e elastina da pele. São hereditárias, mas podem ser evitadas com alimentação saudável, ingestão diária de dois litros de líquidos, hidratação da pele - produtos com ureia, lactato de amônia, colágeno, elastina, vitamina E, e óleos vegetais são os mais indicados - e manutenção do peso. As grávidas devem ter atenção redobrada quanto ao peso. O ideal é engordar um quilo por mês, ou no máximo 12 quilos durante toda a gestação.

No caso das estrias, o dito popular "é melhor prevenir do que remediar" cabe como uma luva, afinal, não há tratamento 100% eficaz. Os melhores resultados atenuam o problema em 60%.

Muitos dos tratamentos contra as estrias também só devem ser feitos após o período de amamentação, com a orientação de um especialista. Há muitos recursos para amenizar as estrias, incluindo aplicação de ácido glicólico, hidratação com esfoliação corporal, uso de enzimas e vários outros, no entanto, a combinação de terapias vem apresentando os melhores resultados. O ideal é fazer o tratamento no outono e inverno, quando há menor exposição ao sol.

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