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Seu filho começou a perguntar tudo? Saiba como agir em situações embaraçosas

mãe e filha

Se você tem filhos, provavelmente já deve ter se deparado com perguntas embaraçosas feitas pelos pequenos. “De onde eu vim?”, “Quem é Deus?”, “Como?”, “Por quê?” são interrogações recorrentes feitas pela criançada e muitos pais não sabem ao certo qual a melhor maneira de respondê-las, principalmente quando os questionamentos envolvem explicações complexas ou quando eles não dominam o assunto.

A fase das perguntas começa, geralmente, por volta dos 5 anos, quando as crianças passam a perceber e a entender melhor o que está ao seu redor. Nessa fase, elas reconhecem que o mundo vai muito mais além da casa e da família e querem saber o que há por trás de todas essas novidades. De acordo com uma pesquisa britânica, as mães são as que mais sofrem com as perguntas, pois as crianças chegam a tiram suas dúvidas com elas cerca de 300 vezes por dia! O estudo que analisou mães de crianças de 2 a 10 anos também indica que com essa quantidade de questionamento elas já são mais requisitadas que professores, médicos e enfermeiras.

É claro que tanta pergunta pode ser cansativa para quem precisa responder, mas elas são benéficas para o seu filho e a curiosidade mostra que o sistema cognitivo do pequeno está se desenvolvendo perfeitamente. Os pais devem ter toda a paciência possível para responder as perguntas, já que a atitude ajuda as crianças na compreensão do mundo faz com que a percepção e a vontade de aprender cresça ainda mais. Por isso, a Alô Bebê, que concede carrinhos de bebê, entre outros produtos, preparou algumas dicas para aquelas perguntas mais capciosas.

Dialogar e sempre dizer a verdade

De acordo com alguns psicólogos, a indisposição dos pais em responder às perguntas pode fazer com que as crianças percam o interesse em perguntar. E, como a pergunta é a base para o conhecimento, elas também podem acabar tendo mais dificuldade de aprendizagem. A convivência é o principal remédio para esse diálogo, pois é no dia a dia, nas idas e voltas da escola, da casa da vovó, entre outros lugares que as conversas e esclarecimentos fluem com naturalidade.

Crianças e adolescentes se sentem protegidos aos lado dos adultos e é importante deixar claro para eles que qualquer dúvida ou situação difícil, eles têm a quem recorrer. Apesar de ouvir ser fundamental, a importância maior na hora de dialogar é compreender o que o pequeno quer expressar. Por isso, é necessário entender o que a criança está perguntando, sem dar respostas complexas demais que façam com que ela se perca na dúvida. Muitas vezes, eles perguntam por pura ingenuidade, e uma resposta simples já os deixa satisfeitos.

Os pequenos perguntam sobre o que elas ouvem, observam e sentem. Ao descobrir o motivo do questionamento, você estará chegando à raiz do problema e poderá responder exatamente o que eles querem saber. A melhor forma de fazer isso é optando pela verdade, sempre! Uma resposta honesta estimula a curiosidade da criança e aumente a confiança nos pais. Respostas bruscas, mentirosas ou impulsivas desestimulam o seu filho a perguntar e a querer descobrir novos horizontes. Antes de qualquer coisa, é a família que faz da criança um ser humano inteligente!

Para responder o seu filho, é preciso considerar a idade e a fase de desenvolvimento que ela está vivendo, agir de maneira natural e se limitar a dar a informação que ele quer receber. No entanto, isso não evita que as famosas histórias de crianças que fazem perguntas embaraçosas, deixando os pais sem reação ou na dúvida sobre o que dizer. Quando isso acontecer com você, saiba o que fazer:

Natureza

Toda criança passa por uma fase que está ligada ao querer saber sobre os animais e os fenômenos da natureza. “Por que o céu é azul?”, “Por que chove?”, “Por que a galinha bota ovo e o cachorro não?” são algumas perguntas que os papais com certeza vão ouvir. Nesses momentos, transforme a pergunta em uma oportunidade de estudo e diversão em família: procure pela resposta em livros didáticos ou na Internet, assista filmes, analise mapas ou leve o pequeno para um passeio no parque ou no museu. Dessa forma será possível aguçar ainda mais a curiosidade da criançada e fortalecer os laços familiares.

Sexo

Ter medo de expressar a realidade é uma das maiores barreiras que os pais constrangidos enfrentam e que podem afetar o processo de aprendizagem dos filhos. A maioria dos adultos se nega a responder esse tipo de assunto, pois acredita que, dessa forma, vai acabar com a inocência dos pequenos cedo demais. Entretanto, uma explicação será necessária, levando em conta a fase de vida da criança. Use exemplos de um universo conhecido por ele, como príncipes e princesas, e evite fornecer muitos detalhes se ele não perguntar mais. Lembre-se: se você não responder, as crianças vão buscar outras formas de conhecer o assunto, seja com um tio, com a professora ou até mesmo na Internet, e você não poderá controlar as informações aprendidas.

Morte

É muito comum a criança entrar em contato com a morte desde cedo, seja quando um personagem do filme, o animal de estimação ou um membro da família parte. É justamente nesse momento que as perguntas mais difíceis de serem respondidas, como “Como é que morre?”, “A pessoa morre e vai para onde?”, “Existe céu e inferno?”. Se já é difícil para um adulto lidar com esse assunto, que é quase um tabu, imagina para uma criança! A dica para os pais é explicar tudo de maneira lúdica, levando em conta suas crenças pessoais, já que a morte é algo muito complexo para uma criança. Discursos como “quando uma pessoa morre vira uma estrela e fica perto do papai do céu” podem funcionar, mas depende de cada um.