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Sono de qualidade para as crianças

"Nana nenê, que a cuca vem pegar." A velha cantiga do tempo das avós e bisavós quase sempre embala não apenas o sono dos filhos, mas a esperança de papais e mamães de que a noite próxima seja tranquila. Porque, todos sabemos, uma criança que dorme durante toda a noite é, quase sempre, garantia de bom humor e energia na manhã seguinte.

"Um ambiente familiar saudável é o mais importante para o sono da criança", ensina o pediatra Hamilton H. Robledo, da equipe do Hospital São Camilo. Ele observa que o padrão de sono das crianças modifica-se com a idade e brinca que, ao nascer, o bebê é um "come-dorme" e não diferencia noite e dia. Nos primeiros 90 dias de vida os pequeninos são assim mesmo e dormem, em média, de 16 a 18 horas por dia.

A partir do terceiro mês, quando a criança começa a desenvolver maior acuidade visual, seu interesse pelo ambiente que a cerca aumenta e as horas diárias de sono diminuem. Não há regras que determinem um número ideal de horas de sono para cada idade mas, até o sexto mês de vida, esse padrão varia entre 8 e 10 horas durante a noite, além de duas sonecas durante o dia. Nessa fase, é importante deixar o bebê dormir na própria cama, para que ele não se acostume a dormir apenas quando embalado.

Aos seis meses, quando o bebê já pode sentar-se e cresce sua habilidade para manusear objetos, acontece nova modificação nos seus hábitos de sono. Um período noturno de sono tranquilo, entre oito e 10 horas, é o mais importante, diz Robledo. Ele observa que, dessa faixa etária até um ano de idade, as sonecas diurnas também tendem a diminuir. Se antes eram de duas ou três horas, agora, a criança passa mais tempo acordada. "São curiosos e têm muitas coisas a descobrir", assinala o pediatra.

Depois do primeiro ano de vida, o tempo que os baixinhos precisam para "recarregar as baterias" com o sono passa a ser ainda menor. As sonecas - ou a soneca - diurnas tornam-se mais curtas, o tempo suficiente apenas para descansar da atividade intensa e começar tudo novamente, com energia renovada.

A partir daí, mantido um período regular de sono noturno entre oito e 10 horas, cada criança terá um comportamento diferente durante o dia, mas a tendência é que, já depois dos dois anos, esses cochilos cedam espaço para outras atividades. Quando começa a fase escolar, o padrão de oito horas de sono passa a valer até a idade adulta, informa Robledo.

Problemas com o sono?

A queixa mais comum dos pais, diz o pediatra, é quanto à resistência dos baixinhos na hora de ir para a cama. A criança quer brincar e desfrutar da companhia dos pais e, por isso, reluta em dormir. Desde bem pequenos eles resistem e não há receitas mágicas para evitar a situação. Criar, desde os primeiros meses de vida, uma rotina para essa hora é o primeiro passo.

Quando se aproxima a hora de ir dormir, os pais devem atentar para diminuir o ritmo das atividades e criar uma atmosfera de tranquilidade para o sono. Vale um banho morno, música suave e as irresistíveis histórias infantis. É preciso também definir com firmeza a hora certa de ir pra cama e, nesse caso, as concessões não podem ser constantes.

Robledo observa que, para algumas crianças mais agitadas, vale inclusive preparar um chá de camomila antes da hora de dormir ou administrar produtos naturais derivados de uma planta chamada Passiflora, que não tem contraindicações.

Se, especialmente na idade escolar, a criança mostrar sinais de cansaço e apatia muito frequentes durante o dia, é o caso de levar o problema para o pediatra e investigar a possibilidade de hipertrofia da adenoide, diz o pediatra. Ele chama a atenção para o fato, que aponta como muito comum, porque a respiração bucal provocada pela adenoide provoca engasgos e desconforto, comprometendo a qualidade do sono da criança.

Há ainda a possibilidade de terror noturno. A criança acorda com frequência e quer a presença dos pais. Medo e fantasias infantis são os responsáveis por isso. Nesses casos, a orientação do especialista é tratar a criança com carinho e paciência, evitando ameaças que envolvam bicho-papão e homem do saco, monstros, bruxas e outros bichos.

Assim como os adultos, as crianças têm diferentes padrões de comportamento. O mais importante é descobrir qual o tempo certo de cada uma, manter a harmonia e a tranquilidade no ambiente, investir numa rotina gostosa antes de levar os baixinhos para a cama e boa noite!

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